Eu não sou a pessoa mais conservadora do mundo. Nunca fui, nunca serei. Eu não tenho (nunca tive) nada contra a putaria. Nada mesmo. Tanto, que ninguém nunca quis (e nunca vai querer) namorar comigo justamente por causa disso. E também por que sou chata, mas aí são outros quinhentos. Mas só escrevo essas coisas pra deixar claro que não sou frígida por que eu acho um puta argumento ridículo quando eu CRITICO algo acerca de sexo, alguns RETARDADOS me dizem que eu sou frígida. Não sou. Sou CHATA, como já disse. É diferente.
Mas tudo bem, não é essa a questão. Me considero um tanto quanto destravada pra lidar com “problemas” do sexo. Dos outros, claro.. Por que “eu não tenho problema nenhum” (heh!). Ok, talvez eu até tenha, mas até hoje nada muito conflitante não, ao que tudo indica. Mas ATENÇÃO: destravada não quer dizer desinibida. Não me aliso em todo par de calça que me aparece na frente e não tento seduzir (ou como dizem as piriguétes: “SER SIMPÁTICA” com) todo mundo que conheço. Isso de “métodos” da sedução é a coisa mais ridícula da face da terra. Não faço isso. Nunca fiz, felizmente. Mas o post também não é sobre isso. Vou falar logo o que foi por que estou enrolando demais. Pois bem:
Passei boa parte do dia hoje lendo artigos e me dedicando a uma monografia que terei que entregar dia 19/06 agora. Aqui na minha faculdade (UFSC) existem 2 laboratórios de informática onde posso ter acesso e eu costumo vagar de um pra outro, todos os dias. Eles não ficam muito distantes um do outro, mas têm horários diferentes. Um fecha no almoço e o outro não. Um tá sempre cheio e o outro não. Então eu fico vagando de um pro outro a fim de achar um computador só pra mim onde eu possa ler artigos, escrever parágrafos e tudo o mais. Passo os dias em função disso e quando não estou fazendo isso, estou PENSANDO no que escrever, no que ler, em como argumentar, etc. Esse é o meu “normal”. E acho que esse deveria ser “o normal” de qualquer pessoa que leva uma faculdade minimamente a sério. Ok.
HOJE, estava saindo de um dos laboratórios e indo ao outro, agora a pouco, quase 15h e pensando nos parágrafos, no que escrever, em argumentações, teorias e mimimi, quando avisto de SOSLAIO 3 meninas com umas caras de uns 16 anos, com “tudo em cima”, “gatchééénhas” e tal… e caras de que “estamos fazendo propaganda de algo”. Confesso: FUJO desses tipos, assim como FUJO dos hippies daqui. Odeio propagandas e odeio hippies. Simples assim. Mas decidi não desviar delas. Pensei “deve ser alguma propaganda de shampoo ou festinha escrota, vou pegar a porcaria do papel e jogar no lixo anyway…”. Aí passo por elas achando que elas vão me ignorar mas não: uma das moças me estende o braço e diz alguma coisa meio melosa (deve ter sido algo como “boa tarde”, não lembro, não ouvi direito) e me estende um papelzinho e uma CAMISINHA DE MORANGO…
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