terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Deixa pra ser triste aos 40.

Iludida, eu não diria. Ingênua também não. Idiota, talvez...
Madura. É assim. Madura.
Tenho aprendido a ser feliz com minhas limitações. Inconstâncias - que não são poucas. Vejo felicidade, agora, não em "bastar à outra pessoa". Muito menos em procurar quem me basta. Hoje vejo felicidade - essa palavrinha de livros de auto ajuda - muito mais no caminho do que na chegada. Ela exige liberdade - essa palavrinha de músicas de rock. E, liberdade, exige responsabilidade - essa palavrinha de comerciais de camisinha.
Madura. É isso. Madura.
Triste não é antônimo de felicidade. Felicidade não tem sinônimo. É só você. Sozinho.
Solidão que nada... Maturidade.
O sossego da minha mente não necessita o sossego dos meus pulmões. Quero falta de ar, sim, encantamento. Mas não mais deposito minhas desovas em outros.

Sabe lá o que a vida me reserva, mas tenho absoluta certeza de que quero descobrir...
Por si, só.

reticências, reticências, reticências...

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