"- Quem gostaria de falar com ela?
- O seu amor.
- Que amor? Não sabia que assassinos tinham nome de Amor.
- Deixe de besteiras. Liguei pra me desculpar.
- Desculpas pelo que? Pelas vezes que usou como desculpas seu joguinho de futebol para comer a secretária?
- Ah... Lá vem você com aquele papinho. Não comi ninguém. A não ser você. sua boba.
- Então nas vezes que você dizia que queria "Fazer Amor" você só dizia pra me comer, não é?.
- Não sou de joguinhos. Comi você. Abusava do meu charme para conseguir ter você na minha cama. Nunca chorei. Nunca te olhei diferente. Mas me acostumei tanto em te comer que acabei te amando."
"Você me olhou durante alguns minutos, e eu nada podia falar. Qualquer palavra cuspida seria por em risco o mínimo de orgulho que ainda me sobra. E no fundo era isso que você queria, me ver ali de mãos atadas.
Mas antes que tudo girasse pro seu lado, eu fui embora. Fui embora pra me encolher, pra chorar baixinho, pra você nunca escutar o que grita aqui dentro.
Banalidades a parte, amor passageiro."
*
É. É o seguinte, eu sei o seu jogo. Eu sei o que você quer ganhar com tudo isso mas eu continuo me afundando nessa doce ilusão que você insiste em me afundar
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