sexta-feira, 10 de setembro de 2010
" Acontece que você, com a mesma rapidez com que aparece, também some. E some sem deixar sinal. Some e me faz ter certeza que nada significa nada. Bobagem minha esperar algo. Bobagem minha esperar por um depois. Em mim sempre fica uma saudade imensa. Você tem noção disso? Você faz idéia da saudade que sinto do seu sorriso, do seu abraço que parece maior que o mundo, do seu olhar misterioso, da sua pele e seu cheiro tão seu, do seu beijo que até hoje não consegui achar, faz idéia? Você não é capaz nem de imaginar. É muito maior que eu. É algo que me tira o sono. E se durmo, acordo sonhando com o impossível que seria nós dois. Juntos. Sempre. E os dias foram passando e agora já são tantos. Hoje sou eu quem não quero te ver só pra não me maltratar tanto. Não quero sentir de novo essa sensação de não saber de nada. Não quero. O que eu queria mesmo era você. Queria e ainda quero tanto que você nem imagina a dimensão. É melhor continuar assim. Você procurando em tantas, ninguém. Eu procurando em poucos, alguém. Deixa que continue assim até quem sabe o inesperado tão esperado surja de novo. E você apareça e desapareça. Mais uma vez. E fique só a saudade. Mais uma vez.
'Como é que você pode continuar gostando de um cara tão instável, que num dia te adora e no outro mal fala contigo?"
"Não acredito que você ainda está parado na desta garota. Cara, ela dá o maior mole pra todo mundo... tudo bem, é o jeitinho dela, mas, ó, te liga".
"Ele é muito querido, muito engraçado, mas também muito vadio: você vai passar fome ao lado deste homem!"
"O que adianta ela ser bonita, rapaz? Te trata como escravo''
''É ótimo ter amigos, principalmente amigos que se preocupam com a gente. Mas, quando o assunto é amor, conselhos servem pra nada. Não que os amigos estejam errados, ao contrário: a gente sabe que eles estão com toda a razão, que eles estão vendo tudo aquilo que a gente finge não ver. O problema é que o amor não tem lógica. Você reconhece que a pessoa não serve pra você, mas a considera simplesmente a-do-rá-vel.
Você sabe que ela, ELA!, o grande amor da sua vida, é uma maluca de carteirinha, a maior viajandona do planeta, não diz coisa com coisa, e tem a estranha mania de se trancar no quarto por três dias seguidos, sem sair, sem abrir a porta, sem atender o telefone. Aí um belo dia ela sai e não dá a menor satisfação pra ninguém. Você consegue se imaginar vivendo com alguém assim? Não, mas também não consegue se imaginar vivendo sem.
E você aí, mulher. Enroladíssima com aquele cara, você sabe quem. Ele não tem o melhor caráter do mundo. Não tem o melhor currículo do mundo. Mas tem o melhor beijo do mundo e você, cada vez que ensaia dizer não, acaba dizendo sim, sim, sim. Porque você o ama. Mesmo ele sendo meio rude, meio ingrato, meio sonso. Mesmo assim.
Vou ficar torcendo para que nenhum desses exemplos caia como uma luva pra você. Desejo que tudo isso que foi escrito seja pura ficção pra você, que você nunca passe por uma doideira dessas. Mas não esqueça que doidas e doidos também são apaixonantes. Assim como os inconstantes e as ciumentas. E os alienados e as histéricas. Todos uma praga, todos cativantes. Ninguém está livre de topar com o cara errado e a garota mais encrenqueira, e amá-los muito, mesmo assim.''
"Não acredito que você ainda está parado na desta garota. Cara, ela dá o maior mole pra todo mundo... tudo bem, é o jeitinho dela, mas, ó, te liga".
"Ele é muito querido, muito engraçado, mas também muito vadio: você vai passar fome ao lado deste homem!"
"O que adianta ela ser bonita, rapaz? Te trata como escravo''
''É ótimo ter amigos, principalmente amigos que se preocupam com a gente. Mas, quando o assunto é amor, conselhos servem pra nada. Não que os amigos estejam errados, ao contrário: a gente sabe que eles estão com toda a razão, que eles estão vendo tudo aquilo que a gente finge não ver. O problema é que o amor não tem lógica. Você reconhece que a pessoa não serve pra você, mas a considera simplesmente a-do-rá-vel.
Você sabe que ela, ELA!, o grande amor da sua vida, é uma maluca de carteirinha, a maior viajandona do planeta, não diz coisa com coisa, e tem a estranha mania de se trancar no quarto por três dias seguidos, sem sair, sem abrir a porta, sem atender o telefone. Aí um belo dia ela sai e não dá a menor satisfação pra ninguém. Você consegue se imaginar vivendo com alguém assim? Não, mas também não consegue se imaginar vivendo sem.
E você aí, mulher. Enroladíssima com aquele cara, você sabe quem. Ele não tem o melhor caráter do mundo. Não tem o melhor currículo do mundo. Mas tem o melhor beijo do mundo e você, cada vez que ensaia dizer não, acaba dizendo sim, sim, sim. Porque você o ama. Mesmo ele sendo meio rude, meio ingrato, meio sonso. Mesmo assim.
Vou ficar torcendo para que nenhum desses exemplos caia como uma luva pra você. Desejo que tudo isso que foi escrito seja pura ficção pra você, que você nunca passe por uma doideira dessas. Mas não esqueça que doidas e doidos também são apaixonantes. Assim como os inconstantes e as ciumentas. E os alienados e as histéricas. Todos uma praga, todos cativantes. Ninguém está livre de topar com o cara errado e a garota mais encrenqueira, e amá-los muito, mesmo assim.''
'Está aqui. Dentro, fundo e meio escondido, mas firme. Forte não, que por um fio se equilibra tudo isso há muito tempo. Mas fio esse, que talvez seja de cobre, ouro, metais nobres. Um fio que segura, e por onde a equilibrista dentro de mim se aventura. Mesmo você não sendo bêbado, e estando longe disso, é claro.
Descobri apenas à pouco, enquanto me esforçava em fazer careta ao ouvir teu nome, gritar pro mundo que você não existe mais na minha felicidade, concordar na sua idiotice calhorda e dançar loucamente à noite. Beijar aparentes príncipes, que não tinham nem de longe a tua malandragem, e eloqüência de sapo magnífico. Ajudei no que pude, compreendi emoções, tentei calar a minha boca grande, viver intensamente. Fiz tudo o que me coube, para me livrar do sentimento nostálgico que é curar de vez esse vazio dolorido que me afinca o peito.Sanei tantas dúvidas, curei algumas questões incompreendidas, para esquecer aquilo que me inquietava por dentro. Cuidei dos outros, e me joguei num canto. E no final das contas, eu quem deveria encabeçar a minha lista em primeiro lugar, tirar todo e qualquer resquício seu, daqui. De mim.
Uma semana, e dois primeiros encontros. Saldo final? Nada que tenha me feito vibrar. Ou, pensar em substituir lembranças das nossas conversas sem fim, de algumas piadas internas, e o encaixe perfeito dos teus braços, sob a minha cintura. Não é tentando substituir que se esquece: só se lembra ainda mais. Em cada erro do outro, cada gafe, só se recorda mais e mais do quanto não era assim antes, com outro alguém. E isso dói. Comparar pessoas é mais ou menos como qualquer necessidade fisiológica: não é bonito, mas é inevitável. Não se pode fugir. Ainda não sei onde procurar alguém com o mesmo sorriso leve, e a maneira única de me olhar de frente, encarar com vontade. Eu tento, eu quase consegui, mas ao me colocar novamente em companhia-masculina-possível, titubeio. Vejo o banner do nosso filme, já na locadora, e quero morrer. Ouço a música que cantávamos juntos, animados e em descontração, e exito. Quase choro. E me faço brusca, fugitiva, e desinteressada: não dá. Se paro para refletir, me torno quieta - o que é raríssimo. Mesmo não sabendo o que fazer com tudo aqui dentro, que depois de tanto tempo, e muitos dias ainda me incomoda, tira meu sono, e rasga minha paz, sou quase uma prisioneira: me tranquei nesse beco sem saída, nessa cela obscura, e é como se tivesse engolido a chave, sem volta. Precipitei situações, e te fiz ir longe; te vi ir indo, e perdi. Talvez pra sempre, quem sabe nunca mais. E todos me dizem que não valia a pena, que não vale e muito menos, valeria. Me pergunto íntima e por dentro, quando é que isso vai passar, que me aparecerá alguém à altura, que eu me pegarei apaixonada e feliz, como já fui? Rezo, e culpo alguns santos. Peço encarecidamente que Deus veja toda essa injustiça, e cubra o mundo com o que acredito. Com amor decente, e pra quem dá amor - o certo, o que nos ensinam na catequese e o que nos é educado em casa, não é exatamente isso? Dê amor, e receberás de volta. Só ainda não encontrei motivos para acreditar piamente em tal afirmação. Nenhum, muito menos dois.
Não quero companhia, essa dor é apenas minha, e não há o que cure (a não ser, você mesmo). Sendo que está longe, e impossível. Sem preço a pagar, e muito o que fazer, me fecho novamente na minha colcha lilás, e sob a luz apagada. Dispenso caridade, tenho nojo. Nunca fui coitada, e mesmo na minha maneira Pollyanna em ver o mundo, aprontei das minhas. E por mais que provoque desejos alheios, que me sinta a rainha da noite, e que aproveite o máximo que posso, quando quieta e pensativa, sou apenas despedaçada. Me falta algo, e talvez seja minha felicidade real, meu sorriso sincero, ou quem sabe, o que por um bom tempo causou toda essa minha onda feliz e pacífica: você.
Tomada por uma saudade enorme, e um sonho ruim, disco os números que alguma vez já decorei, esqueci e apaguei. Ouço sua voz inesquecível, coração que palpita, ansiedade que toma conta. Sem muito o que fazer, e tanta coisa a dizer, desligo. Saciada, medrosa e levada; vivendo, e fazendo acontecer. E mesmo assim, sentindo enormemente a falta nobre que é estar sem a sua presença ilustre. Porque não há faculdade federal, carro importado ou paixão por mim que
compre ou derrube o território que conquistaste em mim. Ainda aqui, quem manda no pedaço, e comanda ruas, movimentações e greves, é o senhor. Pode ter certeza, excelentíssimo.''
*
''tem coisas que não mudam, por mais que você insista e queira que mude com tudo que pode.. é sempre um quase que não deixa ser completo.''
Descobri apenas à pouco, enquanto me esforçava em fazer careta ao ouvir teu nome, gritar pro mundo que você não existe mais na minha felicidade, concordar na sua idiotice calhorda e dançar loucamente à noite. Beijar aparentes príncipes, que não tinham nem de longe a tua malandragem, e eloqüência de sapo magnífico. Ajudei no que pude, compreendi emoções, tentei calar a minha boca grande, viver intensamente. Fiz tudo o que me coube, para me livrar do sentimento nostálgico que é curar de vez esse vazio dolorido que me afinca o peito.Sanei tantas dúvidas, curei algumas questões incompreendidas, para esquecer aquilo que me inquietava por dentro. Cuidei dos outros, e me joguei num canto. E no final das contas, eu quem deveria encabeçar a minha lista em primeiro lugar, tirar todo e qualquer resquício seu, daqui. De mim.
Uma semana, e dois primeiros encontros. Saldo final? Nada que tenha me feito vibrar. Ou, pensar em substituir lembranças das nossas conversas sem fim, de algumas piadas internas, e o encaixe perfeito dos teus braços, sob a minha cintura. Não é tentando substituir que se esquece: só se lembra ainda mais. Em cada erro do outro, cada gafe, só se recorda mais e mais do quanto não era assim antes, com outro alguém. E isso dói. Comparar pessoas é mais ou menos como qualquer necessidade fisiológica: não é bonito, mas é inevitável. Não se pode fugir. Ainda não sei onde procurar alguém com o mesmo sorriso leve, e a maneira única de me olhar de frente, encarar com vontade. Eu tento, eu quase consegui, mas ao me colocar novamente em companhia-masculina-possível, titubeio. Vejo o banner do nosso filme, já na locadora, e quero morrer. Ouço a música que cantávamos juntos, animados e em descontração, e exito. Quase choro. E me faço brusca, fugitiva, e desinteressada: não dá. Se paro para refletir, me torno quieta - o que é raríssimo. Mesmo não sabendo o que fazer com tudo aqui dentro, que depois de tanto tempo, e muitos dias ainda me incomoda, tira meu sono, e rasga minha paz, sou quase uma prisioneira: me tranquei nesse beco sem saída, nessa cela obscura, e é como se tivesse engolido a chave, sem volta. Precipitei situações, e te fiz ir longe; te vi ir indo, e perdi. Talvez pra sempre, quem sabe nunca mais. E todos me dizem que não valia a pena, que não vale e muito menos, valeria. Me pergunto íntima e por dentro, quando é que isso vai passar, que me aparecerá alguém à altura, que eu me pegarei apaixonada e feliz, como já fui? Rezo, e culpo alguns santos. Peço encarecidamente que Deus veja toda essa injustiça, e cubra o mundo com o que acredito. Com amor decente, e pra quem dá amor - o certo, o que nos ensinam na catequese e o que nos é educado em casa, não é exatamente isso? Dê amor, e receberás de volta. Só ainda não encontrei motivos para acreditar piamente em tal afirmação. Nenhum, muito menos dois.
Não quero companhia, essa dor é apenas minha, e não há o que cure (a não ser, você mesmo). Sendo que está longe, e impossível. Sem preço a pagar, e muito o que fazer, me fecho novamente na minha colcha lilás, e sob a luz apagada. Dispenso caridade, tenho nojo. Nunca fui coitada, e mesmo na minha maneira Pollyanna em ver o mundo, aprontei das minhas. E por mais que provoque desejos alheios, que me sinta a rainha da noite, e que aproveite o máximo que posso, quando quieta e pensativa, sou apenas despedaçada. Me falta algo, e talvez seja minha felicidade real, meu sorriso sincero, ou quem sabe, o que por um bom tempo causou toda essa minha onda feliz e pacífica: você.
Tomada por uma saudade enorme, e um sonho ruim, disco os números que alguma vez já decorei, esqueci e apaguei. Ouço sua voz inesquecível, coração que palpita, ansiedade que toma conta. Sem muito o que fazer, e tanta coisa a dizer, desligo. Saciada, medrosa e levada; vivendo, e fazendo acontecer. E mesmo assim, sentindo enormemente a falta nobre que é estar sem a sua presença ilustre. Porque não há faculdade federal, carro importado ou paixão por mim que
compre ou derrube o território que conquistaste em mim. Ainda aqui, quem manda no pedaço, e comanda ruas, movimentações e greves, é o senhor. Pode ter certeza, excelentíssimo.''
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''tem coisas que não mudam, por mais que você insista e queira que mude com tudo que pode.. é sempre um quase que não deixa ser completo.''
terça-feira, 7 de setembro de 2010
"Uma vez me perguntaram de onde se tira forças pra continuar a vida, na hora não soube responder e pensei coisas como "Que tipo de gente faz perguntas assim?" Quando será que viver não vale a pena a ponto de se questionar onde está a força, a causa, a vida. É claro que pode-se deduzir que não tinha vivido nem um terço do que já vivi, que também não é muito. Viver tem dessas coisas, este tipo de teste, diria fé? Não sou muito boa nessa coisa de fé - e tenho falado com Deus, com os Orixás, com - Sim, mas falava da força. Acredito no 'maktub' e nos ciclos da vida, somos destinados sempre a alguma coisa, mas aí vem a parte que dói, ao que? Seus pais dizem que para estudar - "Continue tirando notas assim que irás passar mesmo pra medicina" - tá certo que escolher cuidar dos problemas dos outros ajuda a esquecer os seus, mas até quando? Até quando você sabe onde é a escolha certa? Mas não venhamos aqui com falsos moralismos, quero, acredito e tenho que pagar o preço - a abdicação, talvez? Mas não vim aqui pra isso, hoje parei pra pensar em coisas como aquela de continuar a vida. Lembro-me de coisas nada haver (ou t u d o h a v e r?), como uma que li que dizia que a vida da mulher se resume no amor, que de um jeito ou de outro, tudo tem haver com o seu amor. Não preciso nem citar aqui que a minha não é e nem nunca foi ou talvez seja ou talvez não saiba, ter um amor é importante mas ter que equilibrar amor com vida não é fácil. E me pego sempre aqui perdida nas palavras, confusa nos sentimentos. Será mesmo que tudo tem haver com amor? Odeio essas minhas contradições, mas acredito também que - será que sempre amei e nunca soube? - Teria mesmo chegado ao ponto de dizer amor? Teria, teria sim, teria dito amor e relacionamento e rompimento e afeto. Será que toda essa loucura não passa de falta? Meio que "há sempre alguma coisa ausente" ou apenas cansaço, não disto nem daquilo nem tampouco de nada você me entende? Tive medo de cair hoje, do mundo desabar mas tem uma coisa que não me deixa e tenho agradecido. Queria mesmo uma história bem feliz, como a que vivi no sábado todos na praia de noite de porre na pureza do momento na simplicidade do momento e deixe que o tempo cure m-e-o-b-e-m. "Não te negues, minha sede é clara", merda, sempre acabo pensando nisso e no momento e no talvez e no que será que está acontecendo aqui por dentro, Dio, amor disfarçado, amor remendado, amor comandado, amor (re)novado inovado (re)amado, amor, esse amor, este cansaço, essa vida."
Amor é quando você sabe tintim por tintim as razões que impedem o seu relacionamento de dar certo, é quando você tem certeza de que seriam muito infelizes juntos, é quando você não tem a menor esperança de um milagre acontecer, e essa sensatez toda não impede de fazê-lo chorar escondido quando ouve uma música careta que lembra o seu passado, quando você acreditava em milagres.
SOUND LIKE BROKEN RECORDS
Amor é quando você sabe tintim por tintim as razões que impedem o seu relacionamento de dar certo, é quando você tem certeza de que seriam muito infelizes juntos, é quando você não tem a menor esperança de um milagre acontecer, e essa sensatez toda não impede de fazê-lo chorar escondido quando ouve uma música careta que lembra o seu passado, quando você acreditava em milagres.
SOUND LIKE BROKEN RECORDS
ó queria que ele percebesse uma vez o quanto mudei por causa dele. Pelo menos uma vez.
#
sede da tua saliva. fome do teu corpo. dor do teu carinho. satisfação com teus atos. amor pelo ser (im)perfeito que és.
.
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por mais sofrido que seja o sofrer,as pessoas que mais sofrem são as que não sabem o que querem.
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sede da tua saliva. fome do teu corpo. dor do teu carinho. satisfação com teus atos. amor pelo ser (im)perfeito que és.
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por mais sofrido que seja o sofrer,as pessoas que mais sofrem são as que não sabem o que querem.
E você aí, mulher. Enroladíssima com aquele cara, você sabe quem. Ele não tem o melhor caráter do mundo. Não tem o melhor currículo do mundo. Mas tem o melhor beijo do mundo e você, cada vez que ensaia dizer não, acaba dizendo sim, sim, sim. Porque você o ama. Mesmo ele sendo meio rude, meio ingrato, meio sonso. Mesmo assim."
*
Não me acostumei e nem espero me acostumar a desistir de alguém quando existe amor.
*
Não me acostumei e nem espero me acostumar a desistir de alguém quando existe amor.
"Estou precisada de emoções. É com muita sinceridade que lhe digo: continuo insatisfeita e catastrófica, boy. Não mudei muita coisa, as mesmas neuroses de sempre me perseguem. Os mesmos pensamentos e a aquela única destreza: estou me esforçando para parecer intangível. às vezes eu fico oca, mas é com muito cuidado que insisto no contraponto, no caso, amar. Acima de todas as coisas. Amar o outro na extensão do meu próprio corpo, até onde os meus dedos conseguirem tocar e a minha língua conseguir sentir o gosto. é assim mesmo que se diz? meu Deus, como a gente se trai com essas idéias. É tudo tão apaixonado que eu nem sei se sei ou se acredito. E ao mesmo tempo é tudo tão down. A gente não se doa, boy, a gente mal se vê nos olhos, na pupila dilatada do outro. Apenas acenamos afirmativamente com outros propósitos.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
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"O dia nasceu nublado, não vejo motivos para sair da cama,o que vejo não interessa a ninguém nem a mim mesma. Então poupo cada esforço, me sinto fraca e desalmada. Pra ser sincera, me sinto assim desde que você decidiu sair pela minha porta pra nunca mais voltar. Tô na fossa e é indivisível, eu sei, mas o que eu faço com isso que me sobrou? é nisso que fico pensando o dia inteiro, e também nas inutilidades dessa vida como café descafeinado, coca zero, chocolate light, qualquer coisa que ocupe o meu tempo. Se ao menos você pudesse me olhar nos olhos pra me dizer com toda a coerência como nós chegamos a esse ponto, talvez eu superaria mais rápido o processo, sei lá. Eu só quero que você fique sabendo que eu me perguntei mil vezes e ainda não consegui uma resposta completa, minha cabeça lateja pelas noites mal dormidas que tenho gastado com o meu mais novo discurso de fracasso, os remédios acabaram, então eu te peço com decência, não comece outra vez. Não me venha com aquela de que cada tristeza é recompensada com uma felicidade, você bem sabe que a vida não é tão justa assim. Não me ache insuportavelmente pretensiosa dizendo essa coisas, é que às vezes eu não sei por onde. Culpa do sangue barato que corre em minhas veias - e que me faz tentar te amar dessa forma tão vadia e humana."
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